Filmes: Anos 80


  Olá, como vão? Estou tão desanimada porque o número de comentários caiu drasticamente... Bom, a vida continua e como estou sem tempo, vou indicar alguns filmes dos anos 80 que valem a pena assistir durante o feriado ao invés de festejarem no carnaval e pegar HPV.

O Clube dos Cinco

Uma Cilada para Roger Rabbit

Gremlins

Fievel - Um Conto Americano

O Cão e a Raposa

Sid & Nancy - O Amor Pode Matar

O Iluminado

Psicose

Textos antigos + novo blog


  Esses dias eu estava fuçando o meu tumblr (depois de 9 meses lembrei a senha dele) e comecei a ler os textos que eu fazia quando tinha 14/15 anos e resolvi postar aqui porque estava sem ideia para o post. Além disso, eu comecei um blog com a Isabela sobre resenha de livros (clique aqui).

Quando foi que você parou de se importar? Estou padecendo a sua ausência e falta de carisma. Você mudou. Mas nega. Não percebes? Quero afagar-lhe e perguntar o que há. O que aconteceu com meu pequeno? Por que se distanciou? Você me aliciava com esse belo jeito de ser, mas a ignorância te dominou por completo. Hoje? Quero apenas distância disso tudo. Não de você. Mas daquilo que se tornastes.

Sob o raio do Sol, as flores começam a florescer e os pássaros começam a cantar. Embora o mundo ao meu redor seja claro, em meu coração há somente escuridão. Cheio de cicatrizes das dores, tristezas, medos e até solidão. O que antes me dava motives para sair da cama, hoje não me dá motives nem para abrir os olhos. Meus sonhos são meu único abrigo. Acredito que toda essa luz que o Sol trás para nós seja apenas um disfarce para este mundo cheio de medo e incertezas, assim como meu sorriso é um disfarce para esse pobre coração indefeso. 

Melancólicatalvez. Nunca fui muito de sorrir ou de demonstrar sentimentos, sempre achei melhor que fosse assim. As pessoas me enojam com esse falso sentimentalismo. Os seres humanos não são capazes de viver isolados, mas fazem de tudo para ficarem sozinhos… Esses estranhos isolados têm razão. Ser capaz de demonstrar sentimentos talvez seja uma das maiores burrices do ser humano, afinal, nunca seremos capazes de entendermos os outros.

Há momentos em que fico sozinha e gosto de relembrar coisas passadas, perdidas. Voltei naquele tempo em que pensei que felicidade existia e que nunca me abandonaria. Me apeguei à você, à sua rotina, ao seu cheiro. Induzi que éramos a mesma pessoa, mas conforme ficávamos juntos estava ficando claro que havia uma certa distância e que essa distância estava se estendendo cada vez mais. Angustiada, hoje, penso que o problema talvez seria eu. Logo percebi que não era você ou eu. Éramos nós. Não dava para concertar isso. Estava escrito nas estrelas, mas o dia estava sempre nublado. Juntos, mas ao mesmo tempo separados. Isso nos descreveria perfeitamente. Sempre ficávamos em casa esperando a chuva passar, mas hoje vejo o Sol todos os dias como se ele estivesse dizendo para não nos prendermos ao outros, que somos livres igual aos pássaros. Não penso como se fôssemos um erro e sim como se fôssemos algo a procura da felicidade, talvez. Não me pego sorrindo ou chorando. Apenas… Indiferente. Não com relação à você, mas com relação à mim mesma.

Meses se passaram e nada mudou. Nada do que sentia mudou. Ainda há aquele desejo de sentir sua mão gelada novamente, sussurros em meus ouvidos dizendo que você me ama, abraços carinhosos… Claro, nada além de sonhos. Você já conseguiu me trocar por outra. Diz que é ela quem você ama, mas eu sei que nada é mais do que um jogo pra você. Imagino quantos corações você conseguiu partir e quantas promessas você conseguiu quebrar. Meses passam, mas algumas pessoas nunca mudam.

Coração batendo mais rápido, mãos suando, pernas tremendo… É sempre assim quando eu te vejo. Você me abraça, me beija e sussurra aos meus ouvidos que me ama. Isso me deixa feliz, como se eu fosse única pra você. O pior é que eu me sinto enganada. Não só por você, mas por mim mesma. Eu te vejo fazer o mesmo com as suas amigas e dói, sabe… Ciúmes? Eu não sei, talvez seja apenas medo de te perder mesmo você nunca tendo me pertencido. Você fala que me ama como se fosse apenas um oi, o que me deixa triste. Dói te ver todos os dias abraçando suas amigas com um sorriso na cara. Aquele mesmo sorriso que você usa comigo. O que eu realmente signifiquei pra você todo esse tempo?

Qual a sensação de estar morto e, ao mesmo tempo, estar vivo? É tudo tão monótomo. Você faz tudo normalmente, mas sua alma está morta. É um corpo vazio vagando sem saber para onde ir…